Quando a noite derrama sobre a terra
Seu negro manto, nas noites sem luar,
Um ar sombrio aparece e descerra-se
Do pio da coruja, em seu avoar...
A noite está sem lua e sem estrelas.
O negrume avassala os verdes campos.
Pelas estradas, quando a percorrê-las,
Quais estrelas repiscam os pirilampos...
Há um fragor que vem das negras matas.
Ouve-se o vento a zumbir nas cascatas,
Bem outros muitos estranhos rumores...
A noite é triste e agourenta, sem luz.
De vez em quando, avista-se u'a cruz,
E o vento frio assobia em horrores....
Autor: J. Udine - 15-08-2011.
terça-feira, agosto 16, 2011
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