O vento, antecedendo a Primavera,
Anda meio maluco, em correria...
Invisível, traz o ronco de fera,
A uivar doidamente noite e dia....
Vento que arrebenta os gonzos das portas!
Ventos que geme nos ramos dos ciprestes:
Vaga nos túmulos em linhas tortas
Na força voraz dos ventos lestes!
É Vento gemebundo e assombroso;
Que nos assusta, por ser tenebroso,
Em seus gritos vãos, de loucas lamúrias...
Tenho medo dos ventos em lamentos,
É como se a Natureza, em sofrimentos,
Denunciasse a nós as suas fúrias!...
Autor: J. Udine 20-09-2011
quinta-feira, setembro 29, 2011
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