Após longa e incansável vida a sal e mar,
O velho pescador procura o seu descanso:
É mister parar de lutar, não de sonhar,
Acalentado, agora, pelo seu remanso....
O velho pescador, de sonhos e sargaços,
Revela, nos seus olhos, em semblante altivo,
A força resistente de seus brônzeos traços,
Num ar de simpatia sereno e festivo...
Agora, o rude marinheiro, a memorar,
Vai sonhar suas lutas de imensidão no mar...
Do áureo oceano que lhe dera a sobrevivência...
Contará mil histórias de luas e amores.
Sonhará com o sol e a jangada em fulgores,
Enquanto a lucidez morar em sua consciência...
Autor: J. Udine - 14-05-2011.
quarta-feira, maio 18, 2011
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