O Nosso corpo é frágil calabouço:
Gaiola que encarcera a nossa alma
Em nossos sonhos contidos no poço
Da ilusão. Nele, o nosso Ser se acalma,
E, muitas vezes, se agita em contorções.
Somos ave que canta enquanto há vida
Nessa gaiola de sonhos e emoções,
Porém finita, efêmera em sua lida...
Um dia qualquer, o sino que soa
Anunciará o pássaro que voa
Para além, em completa liberdade:
A porta da gaiola, já rompida,
Há de nos indicar uma outra vida,
Perfeita em Luz e Amor - a Eternidade!...
Autor: J. Udine. 24-05-2010.
terça-feira, maio 25, 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário