quinta-feira, julho 15, 2010

LÁGRIMA PUNGENTE.

Vi rolar triste lágrima no rosto
Pálido e órfão de infeliz criança!
Os seus olhos azuis, a contragosto,
Ardiam em dor e desesperança!

Brilhava ardente e límpida, em sol posto,
A lágrima pungente. Em triste dança,
Ela luzia como as estrelas de agosto
E a esplêndida lua em fio de esperança!

Era uma lágrima sofrida, em luz!
Em dor pungente, orei ao Bom Jesus
Pedindo bênção e paz para a criança!

De repente, vi me orvalhado o rosto.
A tarde estava gélida e sem gosto,
E eu fitava o Céu, ávido de Aliança!

Autor: J. Udine - 15-07-2010.

Um comentário:

  1. Importante o sentimento social do poeta, mormente na sociedade d'agora, onde afloram milhares de problemas, os quais não são muito considerados por nós, pelas nossas preocupações, nosso trabalho, nossa família et cetera. Mister, pois, é a poesia engajè, em consciência e praxis.

    Parabéns e continue!

    Freitas.

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