É na Terceira Idade que o amor se matura.
Nessa fase, ele se faz tranqüilo e sereno,
A unir corações, em busca de ventura,
Num sublime momento de um viver ameno...
Longe da afobação própria da juventude,
O amor, agora, canta em ritmo e em cadência,
Qual se fora um poema, ao som da harpa ou alaúde,
E que faz mil acordes, de áurea efervescência...
É na Terceira Idade que o amor se consagra...
Não importa se por força da mente ou do Viagra,
Pois, é nessa áurea fase que nasce a primavera...
Como dois cisnes enamorados, nos lagos,
Juntinhos, o casal se ama, em doces afagos,
Enquanto houver seu lume de luz e quimera...
Autor: J. Udine – 24-01-2011.
segunda-feira, janeiro 24, 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário