Morena, tua boca é como o sol
Em ardência de luz crepuscular:
Tinge-se da cor rubra do arrebol,
E do sabor-morango, a degustar...
Ao ver-te, assim, meu canto-rouxinol
É despertado: ponho-me a cantar,
E a louvar tua boca de crisol,
Prelúdio do momento para amar...
Tomo-te nos meus braços, em doce enlevo:
Beijar teus lábios púrpuros, me atrevo,
Em pleno mar, (em lua), ao som de tangos...
A noite se faz plácida e serena.
No teu amor, que segue além, morena,
Colherei sois, degustarei morangos...
Autor: J. Udine - 09-12-2010.
quinta-feira, dezembro 09, 2010
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Que lindo soneto Udine!
ResponderExcluirTocou a minha alma e o meu coração.
Sensual sem ser vulgar.
Parabéns Mestre!