Rio de Janeiro, em pleno janeiro
Fúnebre, de destruição e morte.
Janeiro das encostas escalvadas.
Janeiro das águas turvas, insanas...
Janeiro das águas impiedosas.
Janeiro dos rios vis, galopantes.
Janeiro das ondas vãs, fragorosas.
Janeiro das águas martirizantes...
Janeiro das chuvas acima da média.
Janeiro da dor em casas e choupanas.
Janeiro aziago, de marcante tragédia.
Janeiro atroz às cidades serranas...
Pobres Nova Friburgo, Teresópolis,
Petrópolis, com suas casas e mansões!
Destruídas, são como abelhas sem própolis,
Sem amparo, à mercê das desilusões...
Pobre povo incauto, governo omisso!
E assim tragédias acontecem em roldão...
Não há, de ambas as partes, compromisso,
Daí advém a morte, a desolação...
Rio de Janeiro, em pleno janeiro
Fúnebre, de destruição e morte.
Janeiro das encostas escalvadas.
Janeiro das águas turvas, insanas...
Autor: J. Udine – 16-01-2011.
domingo, janeiro 16, 2011
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Olá Udine!É lamentável essa realidade ceifando tantas vidas!
ResponderExcluirTe seguindo amigo!
Lindo seu blog!
bjss!
Águas de Janeiro
ResponderExcluirA levar em massa
Serão espíritos a Vagar
E seu Lugar...procurar?/
Ana Piaia
PRAZER POETA!!!!