O amor, quase sempre, é contraditório.
Às vezes é punhal de afiados gumes;
Outras vezes é hóstia num cibório...
Dicotômico é o amor: pazes...ciúmes...
Caminham lado a lado, em egoísmo.
Aos poucos vai crescendo o joio antigo
Entre o trigal do amor, em pleno abismo,
Para impor maldição e vão castigo!
O amor humano é caudaloso rio:
Às vezes corre alegre, em arrepio,
Pelo seu leito impuro e inconsequente...
Mas, o amor só se realiza no Amor!
Precisa desaguar no Mar-Fulgor
Para se fazer sóbrio e providente!
Autor: J. Udine - 27-04-2011.
Triste este poema, Udine, mas lindo como tudo que você escreve! O teu site está lindo, como um florido jardim a exalar o suave perfume das flores que inebriam as almas! Beijos!
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