Morto, aparentemente, no caixão,
Jaz o homem. No velório, à luz de velas,
Há pessoas no pálido salão
Como se fossem ascas sentinelas...
Ouve-se choro; escuta-se oração
Ao pranteado morto...duas janelas,
Abertas, mostram a fria escuridão
Da noite e suas lúgubres sequëlas.
Catalepticamente dorme apenas
O morto-vivo...Inerte e sonolento
Sente o fim sob o aroma das verbenas...
Escuta vozes sem poder falar...
Mas é tarde demais..P'ra que lamento?
Se só lhe resta o corpo sepultar!...
(A.) J. Udine.
sexta-feira, março 05, 2010
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