Volto à casa do arcano nascedouro
De ocos telhado, portas e janelas.
Um áspero sol queima, da cor do ouro,
O chão, - leito de folhas amarelas...
Da solidão do vívido tesouro
Ouço o cantar de vozes tagarelas...
Minh'alma cala, e sangra, e arde em choro,
Ao incensar ancestral de acesas velas...
Do silêncio plangente das paredes
Há horizontalidade da saudade
No balançar invisível das redes,
Onde ubiquos fantasmas sonhadores
Tecem prece, à luz da Eternidade,
Sob o lento ranger dos armadores!...
(A.) J. Udine.
sexta-feira, março 05, 2010
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