Vejo-te, assim, vestida com pudor,
Nesse teu vestido longo de donzela...
Como se fora a Mãe do meu Senhor,
Àquela entre as mulheres a mais bela!
Vejo, então, em teu rosto, a luz do amor
A se espargir em luz, pela janela,
Um sol imenso a irradiar calor,
Tão belo quanto às cores da aquarela...
Tua imagem nos traz real candura
Por ocultar em ti a realeza,
Nesse teu perfil de virgem criatura!
Louvo o vestido, que anula a nudez,
Nesse teu corpo de jovem princesa,
O qual contemplo de primeira vez!...
(A.) J.Udine.
sexta-feira, março 05, 2010
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