A Igrejinha pacata, lá na serra,
Faz repicar os sinos langorosos...
Quem os escuta, assim, na fria terra,
Exibem os olhos tristes, pesarosos...
Ao seu soar plangente, tudo encerra:
Há tristeza e dor nos olhos chorosos
Dos que ficam, a sós, sem primavera,
Derramando-se em prantos amorosos...
E os sinos, badalando, vão deixando
Em cada coração um triste encanto
Que, em oração, aos céus, vão se elevando...
E quanto aos mortos, em profundo sono,
Talvez escutem seu funesto canto
A bimbalhar no mesmo som uníssono.
(A.) J. Udine.
sexta-feira, março 05, 2010
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