Diante do mundo hodierno, ponho-me a pensar...
Quanto terror, quanta violência e insegurança?!...
Meu Deus, ó meu Senhor! - o que há com o Verbo Amar?!
Por que reina entre nós morte e desesperança?!
Serão os sinais dos tempos? Como sonhar
No tresloucado mundo cheio de vingança,
Corrupção, desamor? Resta-nos amargar
O sofrimento e a dor sem perder a Esperança!
E o futuro, Deus? - Sinto ares apocalíticos...
Já antevejo os espectros negros paralíticos:
Miséria... terremotos...fome... tufões...Morte...
Volve,ó Pai, Teu olhar clemente para nós!
Que bem possamos escutar a Tua voz,
Sem medo no futuro, pois Tu és nosso Norte!..
(A.) J. Udine - 20-03-2010.
sábado, março 20, 2010
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Ao ler tão tremendo poema, me ponho a meditar, e faço minhas minhas próprias palavras, que noutra ocasião disse:
ResponderExcluir... E a poesia sempre preencherá esta imensa lacuna de cada dia, que se chama "ansiedade do futuro". Talvez o nome científico disso seja "transtorno bipolar"... do poeta, claro, ou coisa que o valha...